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domingo, 4 de julho de 2010

Introdução à Física

A EVOLUÇÃO DA FÍSICA

A física é a ciência que se preocupa em descrever e explicar os fenômenos naturais. Para isso cria modelos idealizados das situações reais, em que apenas os fatores que interessam são considerados; a partir de conclusões sobre o comportamento de um modelo, generaliza o resultado de forma a explicar a situação real, e é capaz de prever circunstâncias futuras para o mesmo fenômeno.
As primeiras descobertas em Física ocorreram na Pré-história, como tentativas de resolver problemas práticos ou facilitar as tarefas do homem.
Quando alguém percebeu que poderia usar uma pedra pontuda para rasgar a carne de um animal morto, ou um arco para atirar flechas a grande distâncias, estava inconscientemente, aplicando conceitos físicos.
Outras descobertas fundamentais da Física para as civilizações foram: o arado, a roda e o uso controlado do fogo.
A invenção da escrita, por volta de 300 a.c., foi um grande impulso ao conhecimento humano, tornando possível o acúmulo de grandes quantidades de informações para as gerações futuras.
Situam-se nesse período as civilizações egípcia e mesopotâmia, que conheciam a irrigação por bombeamento, métodos de transporte de cargas pesadas e refinadas técnicas de construção de monumentos.
Apesar do grande número de descobertas, os conhecimentos ainda não estavam sistematizados numa teoria explicativa. Apresentavam-se como resultados independentes, obtidos um a um como solução de problemas práticos específicos.
Por volta de 600 a.c. nascia a Filosofia com os gregos.
Era uma tentativa de explicar tudo por meio da razão. Nessa busca pela razão de ser das coisas, os gregos formularam os princípios gerais do movimento, da constituição da matéria, etc.
A extensa obra de Aristóteles (384 – 322 a.c.) tornou-se o marco de toda a Física européia por mais de 1500 anos. Observamos nela grande quantidade de bom senso aliada à lógica, além de certa capacidade de abstração. Mas o desinteresse na comprovação prática dessas idéias resultou em algumas conclusões equivacadas.
Houve uma série de dificuldades para os pensadores da Era Cristã corrigirem algumas afirmações aristotélicas, entre elas, a Igreja Católica, que condenou qualquer conhecimento que não estivesse na Bíblia, eliminando influências pagãs da Antiguidade. Além disso, a estrutura basicamente rural da sociedade Feudal, a maioria dos indivíduos analfabeta e a ausência de livros não-religiosos tornavam o desenvolvimento da ciência quase impossível.
Apenas no século XVI, com o renascimento do comércio e da vida urbana, passou a existir um ambiente propício à renovação cultural.
Galileu Galilei (1564-1642) corrigiu muito erros de Aristóteles usando a Experimentação para comprovar seus argumentos. O cientista italiano mostrou com sua prática que é necessário testar as teorias com experiências concretas, sempre que possível. Para ter êxito o pesquisador deve criar situações favoráveis de observação, eliminando fatores que interfiram na análise do problema estudado.
Aproveitando os resultados já obtidos por homens como Galileu e Kepler, o inglês Isaac Newton (1642-1727) realizou a primeira grande síntese da história da Física.
Reuniu as explicações de diversos fenômenos mecânicos do cotidiano sob três princípios gerais: as chamadas Leis de Newton da dinâmica. Além disso, uniu a Física terrestre com a celeste por meio da Lei da Gravitação Universal, terminado com uma separação que remontava às origens da Astronomia.
Depois disso, poucos resistiram à idéia de Copérnico de um universo heliocêntrico (com o Sol no Centro).
Os fundamentos teóricos deixados por Newton possibilitaram importantes inovações técnicas nos séculos XVIII e XIX, como por exemplo, relógios mecânicos, teares mecânicos, óculos, telescópios, microscópios, etc.
Outras áreas da Física começaram a se desenvolver durante o séc. XVIII: a termologia, a eletricidade e o magnetismo. Surgia assim, a Revolução Industrial, época de aumento incrível na produtividade, no progresso material das nações, e na população européia.
Por volta de 1830, a maioria das potências européias possuía uma rede de ferrovias ligando as fábricas às grandes concentrações urbanas. Tornou-se interessante aos industriais investir em melhorias tecnológicas, para aumentar ainda mais seus lucros em seus negócios.
Desde então, o conceito de investimento público e privado em inovações tecnológicas permeia todas as nações desenvolvidas. Menosprezar a importância de novas descobertas é o caminho mais curto para um país se tornar dependente economicamente de outros.
O incentivo em pesquisas por volta de 1840 resultou no desenvolvimento do eletromagnetismo por Ampère e Faraday, entre outros. Desde então, são possíveis instalações elétricas nas residências,e aparelhos que funcionem à base de motores elétricos.
Daí houve-se um grande avanço nas tecnologias em formas gerais principalmente com experiências deMax Planck (1900), Albert Einstein (1905), Roentgem (1899) que abalaram profundamente a estrutura do castelo da Física clássica de Newton, surgindo assim outros ramos da Física: Relatividade e a Mecânica Quântica.
Os físicos sabem que já descobriram muito, mas sabem também que ainda restam enormes desafios a ser vencidos para uma melhor compreensão do Universo.

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