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sexta-feira, 3 de junho de 2011

Formigas são mais espertas que crianças da quinta série?



Quando se trata de matemática, um novo estudo publicado na revista “Comportamento” sugere que as formigas são mais inteligentes do que muitas crianças de escola primária. Os testes mostram que os insetos têm propensão para a matemática e até podem realizar operações aritméticas simples.
“As formigas são mais inteligentes do que um aluno de quinta série, elas conseguem fazer cálculos!”, empolga-se Els van Egmond do editor da revista.
Para o estudos, os cientistas Zhanna Reznikova e Boris Ryabko pesquisaram em uma grande variedade de espécies diferentes sua capacidade de contar e realizar tarefas matemáticas básicas. Os pesquisadores afirmam que espécies de formigas conseguem comunicar informações sobre números para membros da colônia e também realizar operações aritméticas simples.
Reznikova, da Univesidade Estadual de Novosibirsk, Rússia, e Ryabko, do Universidade Estadual de Telecomunicações e Ciência da Computação da Sibéria têm estudado as habilidades matemática da formiga já há algum tempo.
Para algumas de suas experiências anteriores sobre as formigas, os pesquisadores montaram várias estruturas em forma de labiribto e esconderam comida em lugares específicos. Aqui estão alguns esboços mostrando como os objetos pareciam (Crédito: Zhanna Reznikova e Boris Ryabko).
Os experimentos foram feitos com o objetivo de impossibilitar a comunicação entre as formigas, não abrindo margem para elas deixarem uma trilha de cheiro para trás. “A fim de alertar outras formigas sobre a localização do alimento, os insetos provavelmente enviam mensagens informando seus companheiros não sobre o lugar exato da comida, mas sobre a distância ou o número de passos e assim por diante”, escrevem os cientistas.
“Mesmo que seja assim”, acrescentam, “isso mostra que formigas são capazes de utilizar valores quantitativos e passar informações sobre eles”. Outra pesquisa mostra que tanto formigas quanto abelhas executam tarefas de “abstração e extrapolação”, além de outras habilidades matemática, afirmam os investigadores.
As formigas, elas continuam, conseguem realizar operações aritméticas simples com números pequenos. “Acreditamos que aplicar ideias de teoria da informação e usar sistemas de comunicação natural dos animais altamente sociais pode abrir novos horizontes no estudo da cognição numérica”, defendem.
Os cientistas ainda destacam outros estudos que demonstraram as habilidades matemática de vários animais. Aves são normalmente áses na matemática. Pombos, corvos e os papagaios são particularmente bons em quebra-cabeças relacionados a números. Os primatas não-humanos, tais como os chimpanzés, são ok em matemática, mas perdem feio para as minúsculas formigas. Se ao menos pudéssemos usá-las para calcular nosso Imposto de Renda…

Atividade solar influencia a densidade da atmosfera da Terra



Segundo um novo estudo, conforme a energia do Sol sobe e desce, a atmosfera da Terra vai junto. Estas flutuações da energia do Sol explicam o recente colapso da atmosfera superior da Terra, que antes havia intrigado os cientistas.
A queda acentuada dos níveis de radiação ultravioleta foi o que provocou o colapso. Os pesquisadores também descobriram que o ciclo magnético solar, que produz diferentes números de manchas solares ao longo de um ciclo de aproximadamente 11 anos, pode variar mais do que se pensava anteriormente.

O ciclo não só varia na escala típica de 11 anos, mas também pode variar de um mínimo solar para o outro. As descobertas podem ter implicações para satélites em órbita, bem como para a Estação Espacial Internacional.

Durante o colapso, a camada da atmosfera superior, conhecida como termosfera, fica encolhida e menos densa, portanto os satélites podem mais facilmente manter suas órbitas. Ainda assim, o colapso indica que o lixo espacial e outros objetos que apresentam riscos podem persistir por mais tempo na termosfera. Esses milhares de objetos não-operacionais remanescentes no espaço poderiam colidir com os satélites em trabalho.

Recentemente, a atividade solar estava em extrema baixa. Em 2008 e 2009, as manchas solares foram escassas, as chamas solares quase inexistiram, e a luz solar ultravioleta extrema – uma classe de fótons com comprimentos de onda extremamente curtos – esteve em baixa.

Dentre os 43 anos de exploração especial, essa foi a maior diminuição da termosfera da Terra já vista.

A termosfera, que varia em altitude de cerca de 90 a 500 quilômetros, é uma camada de gás rarefeita na borda do espaço onde a radiação do sol faz seu primeiro contato com a atmosfera da Terra. Ela geralmente esfria e se torna menos densa durante atividade solar baixa.

Mas a magnitude da mudança de densidade durante o mínimo solar recente pareceu ser cerca de 30% maior do que seria esperado por baixa atividade solar.

Os pesquisadores usaram modelos de computador para analisar dois possíveis culpados pelo encolhimento da termosfera. Eles simularam os impactos da produção do sol e do papel do dióxido de carbono, um gás de efeito estufa que, de acordo com estimativas anteriores, reduz a densidade da atmosfera exterior cerca de 2 a 5% por década.

No entanto, os cientistas não tinham certeza se a diminuição da radiação ultravioleta extrema seria suficiente para ter um impacto dramático na termosfera, mesmo quando combinado com os efeitos do dióxido de carbono.

Os modelos de computador mostraram que a termosfera, em 2008, resfriou 41 graus Celsius em relação a 1996, mas pouco disso foi atribuído ao aumento de dióxido de carbono. Os resultados mostraram também que a densidade da termosfera diminuiu 31%, apenas 3% graças ao dióxido de carbono.

Ou seja, os pesquisadores afirmaram que ficou claro que a baixa temperatura e densidade da camada foram principalmente causadas por níveis anormalmente baixos de radiação solar ao nível extremo-ultravioleta.

A pesquisa também indica que o sol pode estar passando por um período de atividade relativamente baixo, semelhante aos períodos que ocorreram no começo dos séculos 19 e 20. Isso pode significar que a atividade vai continuar assim no futuro. Se for verdade que há certos padrões semelhantes ao passado, então devemos esperar baixos ciclos solares para os próximos 10 a 30 anos.