Click here for Myspace Layouts

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Galvão Bueno não sabe Física

Deslocando para o azul - BLUE SHIFT!!

Um jovem astrônomo entra correndo no escritório do chefe do seu departamento de pesquisa e anuncia: "Professor! Eu passei as últimas 6 horas no nosso telescópio
e fiz uma descoberta impressionante! Entretanto, há uma notícia boa e uma notícia má!"

O velho astrônomo, já acostumado com a euforia dos mais jovens, calmamente
pergunta: "Qual é a boa notícia, meu jovem?"

"Eu acabo de descobrir uma nova galáxia, muito, muito próxima de nós! Ela
apareceu de repente e está a apenas 14 anos-luz da nossa Galáxia!", replicou,
ofegando de entusiasmo, o jovem astrônomo. "Put_ Merd_, isto é fantástico, é
maravilhoso, é espantoso! Mas, que notícia má você poderia ter sobre isto?"
disse intrigado o velho astrônomo.

O jovem astrônomo, com os olhos esbugalhados, replica, "Professor, o espectro
dela está deslocado para o AZUL!"



Para saber mais:

Deslocamento para o azul (blueshift) significa aproximação. Uma galáxia em aproximação gera uma modificação em seu espectro eletromagnético (efeito Doppler) que se reflete em um comprimento menor de onda (região do azul).

Boa parte das galáxias tem um deslocamento para o vermelho (redshift), ou seja, para comprimentos de onda maiores, isto é uma indicação de que estão se afastando do observador (Terra).

A observação de afastamento das galáxias, pelo astrônomo E. Hubble, é um dos fatores que íniciou a teorização sobre a expansão do Universo.


http://www.feiradeciencias.com.br/sala24/24_A10.asp

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Qual a diferença entre TVs de LCD, LED e plasma?

A estrutura da tela dos três modelos é parecida, mas a maneira como geram luz (o chamado backlight) faz toda a diferença. No infográfi co ao lado, detalhamos essas distinções. Em comum, os três tipos de TV formam cada pontinho da imagem (chamado de pixel) usando três cores básicas – verde, vermelho e azul. Variações de luz em cada uma dessas cores criam as tonalidades secundárias, como o amarelo. Quem controla essas variações é um conjunto de processadores de alta definição, parte do “cérebro” da máquina.
FAÇA-SE A LUZ

Cada modelo adota uma fonte de luminosidade diferente

LUZ FRIA

Cada pixel em uma tela de LCD é gerado por CCFL , sigla em inglês para lâmpada fl uorescente de catodo frio. Só que a luz gerada por essa tecnologia não tem cor – por isso, ela precisa passar por um filtro colorido chamado RGB (sigla para vermelho, verde e azul, em inglês). Também é função desse filtro controlar a intensidade das imagens.

EM TODOS OS TIPOS

Todas as TVs de tela plana são formadas por camadas que parecem um sanduíche. O “recheio” central, o backlight, é prensado entre duas camadas de eletrodo, que servem para levar eletricidade ao sistema. Depois, vem uma vedação de células de óxido de magnésio, que protege o backlight. Por fim, as duas camadas mais externas são lâminas de vidro.

MISTURA FINA

LED é a sigla em inglês para diodo emissor de luz. São eles que compõem o backlight deste modelo. Para cada pixel na tela, há um conjunto com um LED azul , um verde e um vermelho. Diferentemente do que acontece na LCD, a luz já é gerada na cor e intensidade certas, dispensando o uso do fi ltro RGB. Por isso, as TVs de LED são mais finas.

O SEGREDO DO PLASMA

O backlight da TV de plasma é o mais diferente. Ele é composto de uma malha de minúsculas células revestidas de fósforo colorido . Nelas, há gases que, ativados pela eletricidade, emitem luz fluorescente. Assim como na TV de LED, cada pixel é formado por uma célula com fósforo verde, uma azul e uma vermelha, de intensidade regulável.

NO INTERIOR DA CÉLULA

O plasma surge quando uma descarga elétrica altera a posição dos elétrons no átomo dos gases (geralmente, neônio e xenônio). Assim, são liberados íons (átomos carregados positivamente) e elétrons (partículas carregadas negativamente). São esses elementos que, circulando livremente e se chocando, produzem os fótons – as partículas de luz. O fósforo na célula estimula essa reação.

DUELO HIGH-TECH

Veja como cada modelo se sai em sete critérios de avaliação

CONTRASTE

As células do backlight na TV de plasma conseguem ir do escuro total a uma grande intensidade de luz.

ÂNGULO DE VISÃO

A plasma permite um ângulo de até 180º sem distorcer a imagem. Nos modelos concorrentes, o limite é 160º.

COR

Os três têm a mesma qualidade de cor. Invista nas melhores marcas,que costumam usar melhores componentes.

MOVIMENTO

As células de plasma têm melhor velocidade de renovação (mudança do escuro total para qualquer nível de luz).

CONSUMO DE ENERGIA

Apesar de as TVs de LCD e LED terem funcionamento parecido, o diodo emissor de luz exige menos eletricidade.

VIDA ÚTIL

O LCD e o LED têm maior autonomia. Com seis horas de uso diário, a expectativa média é que a TV dure 20 anos.

PREÇO

Comparando o valor médio entre os modelos mais comercializados (de 40 e 42 polegadas), a de LED é a mais cara
RESULTADO FINAL
Atribuindo três pontos a cada medalha de ouro, dois pontos à de prata e um à de bronze, a TV de plasma totaliza 17 pontos.

Como funciona o bafômetro?





Esse "pega-bêbado tecnológico" usa o álcool presente no hálito para calcular se a pessoa passou dos limites etílicos. Mas não pense que dá para enganar o aparelho mascando chiclete, tomando café ou comendo cebola. Não é o cheiro que ativa o bafômetro, mas a simples presença do etanol (nome científico do álcool) no ar exalado pelos pulmões. "A maior parte do álcool é metabolizada no fígado, mas de 5% a 10% são eliminados por outras vias, como o ar, a urina e o suor", afirma o biofarmacêutico Mauricio Yonamine, da Universidade de São Paulo. O responsável pela invenção que põe na parede os beberrões foi o policial forense americano Robert Borkenstein. Em 1954, ele apresentou o primeiro protótipo de um aparelho que determinava se o motorista extrapolou no bar. Por várias décadas, os tiras usaram um bafômetro descartável, um tubo plástico que continha uma substância que reagia em contato com álcool, adquirindo uma coloração em tons de verde ou azul, dependendo do grau de embriaguez. Hoje, bafômetros modernos usam células de combustível, que produzem correntes elétricas de acordo com o nível de álcool - quanto mais etanol, maior a corrente. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, dirigir sob a influência de álcool em nível superior a 0,6 grama por litro de sangue é infração gravíssima. Para chegar a esse grau de manguaça, uma pessoa de 70 quilos precisa ter bebido pelo menos três copos de 250 mililitros de cerveja. "Esse limite depende do peso da pessoa e de outros fatores, como se ela está de estômago cheio ou se é homem ou mulher", diz Mauricio. Se for flagrado, o pudim de pinga soma sete pontos na carteira de motorista, recebe uma multa que pode chegar a até 900 reais e fica proibido de dirigir.

Antimanguaceitor

Beberrões são pegos pelo álcool exalado junto com o ar dos pulmões

1. A detecção do nível de álcool começa quando um sujeito manguaçado dá uma baforada dentro do bafômetro. O ar cheio de partículas de álcool entra no aparelho por meio de um tubo, viajando até um componente chamado célula de combustível.

2. A célula de combustível é revestida com eletrodos de platina. Em contato com a platina, o álcool sofre uma reação química de oxidação, formando prótons (partículas positivas) e elétrons (particulas negativas) de uma substância chamada ácido acético.

3. As células de combustível são recheadas com ácido eletrolítico. Os elétrons, que formam a corrente elétrica, passam direto pelo ácido eletrolítico. Essa passagem de elétrons é registrada por um medidor de corrente elétrica ligado à célula de combustível.

4. A medida da corrente elétrica (a contagem de quantos elétrons passaram pela célula) indica o nível alcoólico do manguaceiro. Quanto maior a corrente, mais bêbado o motorista está.

5. Por fim, um microprocessador "traduz" o valor de concentração alcoólica que equivale à corrente medida. Depois, o resultado aparece num visor. Se o nível alcoólico for maior do que 0,6 grama por litro de sangue, o bêbado paga multa e fica impedido de dirigir.