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sábado, 29 de outubro de 2011

Como Fazer Sua Bomba Atômica (genérica)

Olá.
Você está prestes a construir uma arma de destruição em massa, portanto, terá que estar ciente de que poderá dizimar sua cidade, durante o experimento.

Material necessário:

- Uma garrafa PET
- 2 Pombas Marotas (têm que ser marotas, senão não adianta)
- 1 foguete da NASA
- O computador HAL 9000 (de 2001 - Uma Odisséia no Espaço)
- 1 micro-combustor de energia cinética platônica
- 3 Nanochips maléficos
- 10 metros de fios de cobre
- 4 xícaras de OMO Progress
- 1 motor de fusca movido à fusão
- 1 tonelada de césio137 (muito encontrado em Goiânia - GO)
- 10 pilhas Duracell Ultra
- 6 litros de Gasolina Aditivada
- Urânio à gosto
- Papel Alumínio
- Um gato

Modo de Preparo.

Recubra a sua garrafa PET com o papel alumínio, de forma que não seja possível ver o fundo. Encha a garrafa com uma solução feita com a Gasolina, as pilhas, o Omo e o sangue das pombas marotas. Isso resulta numa substância completamente tóxica e mortalmente ácida. Coloque tudo na carrafa, o alumínio não deixará que derreta-a. Separe.

Pegue o motor de fusca, coloque todo o césio137 dentro dele, e faça-o funcionar, puxando a corda. Isso fará com que o césio se enriqueça, tornando o 150 vezes mais poderoso. Retire e separe.

Vamos à eletrônica da bomba. Ligue o combustor de energia cinética platônica e instale os nanochips. O computador se tornará vivo. Coloque-o para conversar com HAL, o computador mais inteligente já criado. Os nanochips se apossarão de HAL, tornando os dois um só. Separe.

Agora, pegue o urânio e fique balançando por umas 2 horas, é importante. Ele se tornará enriquecido como o césio, só que com 300 mil vezes mais energia. Envolva-o com o fio de cobre, isso isolará a energia.

Montagem

Pegue o foguete da NASA, faça as alterações:

Retire o motor principal, pegue a garrafa, coloque o conteudo no motor de fusca movido à fusão, como combustível. Junte com o césio e instale o motor.
Retire o computador principal da nave, coloque o HAL. Use o urânio enriquecido para suprir suas necessidades.

Coloque o gato para dirigir a nave, já que HAL fará tudo sozinho. Coloque a localização e faça as seguintes modificações no sistema de radar da nave:

No posto de antena AE-35, mude o sensor 3 para HI-FI STEREO, e o sensor 5 coloque como função paralelepídea com a manopla de comando 13A, que fica no painel ALFA. Já no posto AE-36, onde controla o radar principal de aproximação de alvos via laser, o sistema DELTA pode passar à posição 11, com chave cúbica 40.

Aperte o botão vermelho e coloque seus óculos.

Termodinâmica do Inferno

O Dr. Schambaugh, professor da escola de Engenharia Química da
Universidade de Oklahoma é reconhecido por fazer perguntas do tipo: "Por que os aviões voam?" em suas provas finais. Sua única questão na prova
final de maio de 1997 para sua turma de Transmissão de Momento, Massa e
Calor II foi: "O inferno é endotérmico ou exotérmico? Justifique sua
resposta." Vários alunos justificaram suas opiniões baseados na Lei de
Boyle ou em alguma variante da mesma. Um aluno, entretanto, escreveu o
seguinte:

"Primeiramente, postulamos que se almas existem então elas devem ter
alguma massa. Se elas têm, então um mol de almas também tem massa.
Assim sendo, o estado termodinâmico do inferno é função da grandeza de
seu volume de controle e da taxa do fluxo líquido das almas que passam
pelo mesmo.

Eu acho que podemos assumir seguramente que uma vez que uma alma entra
no inferno ela nunca mais sai. Por isso não há almas saindo. Para as
almas que entram no inferno, vamos dar uma olhada nas diferentes
religiões que existem no mundo hoje em dia. Algumas dessas religiões
pregam que se você não pertencer a ela, você vai para o inferno. Como
há mais de uma religião desse tipo e as pessoas não possuem duas
religiões, podemos assumir que todas as pessoas e almas vão para o
inferno.


Daí tem-se que a integral de superfície do fluxo de almas sobre o volume
de controle do inferno é negativa o que, de acordo com o teorema da
divergência de Gauss implica dizer que a integral de volume da
divergência do fluxo de almas com relação ao volume de controle do
inferno é também negativa.

Com as taxas de natalidade e mortalidade do jeito que estão, podemos
esperar um crescimento exponencial das almas no inferno em função do
tempo.


Agora vamos olhar a taxa de mudança de volume de controle do inferno. A Lei de Boyle diz que para a temperatura e a pressão no inferno serem
invariantes ao tempo, a relação entre a massa das almas e o volume de
controle do inferno deve ser constante.


Existem então duas opções:

1 - Se o volume de controle do inferno se expandir numa taxa menor do
que a taxa de almas que entram no mesmo, então sua temperatura e
pressão vão aumentar até ele explodir.

2 - Se o volume de controle do inferno estiver se expandindo numa taxa
maior do que a da entrada de almas, então a temperatura e a pressão
irão baixar até que o inferno se congele.
Então, qual das duas?
Se nós aceitarmos o que Theresa Manyam me disse no primeiro ano: "haverá

uma noite fria no inferno antes que e eu me deite com você", e levando
em conta que ainda NÃO obtive sucesso na tentativa de me deitar com ela,

então a opção 2 não é verdadeira.
Por isso, o inferno é exotérmico."
O aluno Tim Graham tirou o único A na turma.

OBS: Provavelmente a história não é verdadeira.

Vida de elétron

Em meio a uma banda proibida em uma nuvem eletrônica, alguns elétrons conversam para passar o tempo.

- Este lugar está muito chato. Não há nada para fazer.

- Concordo - respondeu outro elétron -Isto aqui é uma prisão. Deviam acabar com essas malditas camadas de valência.

Um terceiro elétron entra na discussão:

- Pois eu logo vou sair daqui. Aposto todo dia na loteria eletrônica e pretendo ganhar um fóton altamente energético. Com ele vou dar um salto quântico e me tornar um elétron livre.

O primeiro elétron, esboçando um sorrisinho de deboche, rebate:

- Vã esperança. Você sabe bem que o tunelamento quântico é muito difícil de acontecer.

Ouvindo a conversa acirrada dos colegas, um velho elétron, segurando sua bengala, que com dificuldade mantinha seu spin alinhado, esbanjando sabedoria intervém:

- Há milhões de unidades de tempo estou confinado neste lugar. Já fiz parte do tecido de estranhas criaturas como os dinossauros. Já vi muitas coisas estranhas acontecerem. Vocês jovens, só pensam em liberdade. Pois saibam que a vida lá fora é muito difícil, muito perigosa. A qualquer momento um elétron pode ter seu fim decretado pelo choque com outras partículas ou radiações energéticas. Além do mais, a vida de um elétron livre não é permeada de glórias. Não fosse assim , eles não vivam tentando se recombinar.

Enquanto isso, em um condutor, um bando de elétrons também jogam conversa fora.

- Não estou legal hoje. Minha função de onda me diz que a probabilidade de eu estar com vocês aqui neste momento é quase zero. Entretanto eu estou aqui. Deve ser por isso que não estou me sentindo bem.

- Que nada - refuta um colega - Também senti isso quando me apaixonei por um próton em um colisor de partículas. Quase perdi minha carga elétrica por ele.

- É, mas eu não estou apaixonado. Além do mais, não costumo freqüentar esses lugares.

- Por que ? Tem medo das bizarras partículas que por lá aparecem?

- Com certeza! Um amigo meu certa vez deu de cara com um pósitron. Foi aquela explosão de energia. Emitiu um fóton e acabou reencarnando como outro elétron. Nunca mais nos vimos.

Nesse ínterim, um elétron ofegante chega em polvorosa.

- Pessoal! Estamos sendo observados. Estão tentando medir nossa posição e quantidade de movimento.

- Essa turma não aprende mesmo!- exclama o elétron líder do grupo - Todos comigo agora. Vamos usar o plano B. Quando eles tentarem medir nossa posição, todos usam sua natureza ondulatória para confundí-los. Em seguida, todos andam em zigue-zague para impossibilitar a medição da velocidade.

E assim foi feito. Novamente não se conseguiu medir com precisão a posição e velocidade, preservando intacto o princípio da incerteza de Heisenberg. Passado o susto, os elétrons se reúnem novamente para comemorar o sucesso da operação.

- Valeu pessoal! Conseguimos novamente. No entanto, não podemos baixar a retaguarda, pois com certeza eles irão tentar de novo.

Em meio a euforia, com alguns elétrons até emitindo alguns fótons, eis que de repente alguém grita:

- Oh não ! Lá vem um campo elétrico. Seremos arrastados novamente através das camadas de condução.

- Isto não é nada - retruca outro elétron - O pior será quando tivermos que realizar trabalho através da resistência que certamente encontraremos pelo caminho. Já estava até acostumado com essa boa vida.

- Animem-se colegas - grita um terceiro elétron, já sendo arrebatado pelo campo elétrico - Pelo menos estaremos viajando em baixa velocidade e não sentiremos o aumento relativístico de nossas massa com a velocidade, o que certamente nos deixaria ainda mais cansados.

E assim, milhares de milhões de elétrons foram arrastados através do condutor, cumprindo cada um sua missão de promover o curso natural do continuum espaço-tempo.

E na banda proibida, o papo continua.

- Ei ! Quer fazer o favor de sair do meu lugar? Não sabe que não é permitido dois elétrons ocuparem o mesmo nível de energia ao mesmo tempo? Está pensando que é um bóson?

- Tudo bem - desculpa-se o elétron - Mas também não precisa ofender. Conheço o princípio de exclusão de Pauli e sou férmion com muito orgulho. Aliás, odeio aquela turma do spin integral.

- É, mas bem que você gosta de um fotonzinho de vez em quando para ficar mais excitado.

- Ora, é intrínseco da natureza. Mas que eles são metidos, são. Só porque não têm massa e viajam na velocidade da luz se acham os maiorais. Nem noção do tempo eles têm. Esquecem eles que durante a fase de alta energia do universo eles eram mera parte integrante do bóson de Higgs. Já os bósons W+, W- e Z0 da força fraca, os glúons e os gravítons são gente boa. Talvez seja porque a gente não tem nenhum tipo de interação com eles.

- Não sei porque sua implicância com os fótons. Que mal lhe fizeram?

- Pois bem, vou lhe contar - falou o elétron, alinhando seu spin - Certa vez, ao receber um fóton, fiquei tão excitado que acabei tendo um relacionamento íntimo com outro elétron. Logo em seguida, ele foi embora para muito longe. Foi aí que os problemas começaram. Comecei a sentir estranhas sensações. De repente meu spin realinhava sem a minha vontade e estranhas forças se apoderavam de mim. Mais tarde, fiquei sabendo que o elétron com o qual eu me relacionara também sentira as mesmas sensações. Isto durou muito tempo e foi muito ruim. O velho elétron, que é muito sábio, me disse que isso é comum. Que nós elétrons sentimos as mesmas reações que os parceiros com os quais nos relacionamos em algum momento, mesmo que eles estejam bem distantes. Esse mal é conhecido como ação à distância. Dizem que até Einstein se recusava a acreditar nessa coisa fantasmagórica.

Enquanto os elétrons continuam seu colóquio, um enorme campo elétrico surge entre os extremos da estrutura molecular. É tão intenso que tensiona os elétrons em relação ao núcleo. Apavorados, sem saber o que está acontecendo, eles cedem à extrema força do campo elétrico, que arrebata-os.

Estavam finalmente livres

Teoria do Gato e da Manteiga

Dos fenômenos da natureza:

1) Pela observação cotidiana sabemos que: um gato que for lançado de uma janela ou outro lugar elevado cairá de pé, com as patas para baixo. Estável sobre suas patas.

2) Também foi observado e constatado por Murphy, que ao soltar da mesa em direção ao chão um pedaço de pão com manteiga, ele vai cair com o lado da manteiga para baixo.

Proposição: Amarrar um pedaço de pão com manteiga, com o lado da manteiga para cima, nas costas de um gato.


Que acontecera?

1) Cairá o gato sobre suas patas?
2) A manteiga lambuzara o chão?

Analisando o mecanismo:

1) Das leis da Manteigologia decorre que a manteiga deve atingir o solo, portanto cria um momento de rotação que gira o sistema para que a manteiga atinja o chão.

2) Das estritas leis da Aerodinâmica Felina temos que o gato não pode machucar seu dorso peludo. Portanto exercendo igual momento para que suas patas atinjam o chão.

Dedução:
Se o aparelho combinado: gato + pão-com-manteiga for lançado, a natureza não tem meios de resolver o paradoxo. Portanto, ele simplesmente não cai. É isso mesmo, acabamos de descobrir o segredo da antigravidade! Um gato amanteigado ira, quando lançado, rapidamente mover-se a uma altura onde as forças do pulo-do-gato e da repulsão da manteiga estarão em equilíbrio.

Este ponto de equilíbrio pode ser modificado tirando um pouco da manteiga, o que proporciona uma elevação, ou amputando uma das patas do gato, permitindo assim um declínio.

O perigo óbvio certamente é:
Se os gatos conseguirem comer os pães das suas costas, eles desabarão instantaneamente. É claro que os gatos vão cair sobre as patas.

Dados Técnicos para construir uma nave espacial com dispositivo antigravidade:
Propulsionar uma nave por meio de gatos congelados em animação suspensa, cerca de -190 graus Celsius, com pães com manteiga amarrados nas costas, evitando assim a possibilidade de colisões devido a felinos temperamentais, ou famintos.

Manobras:
Como guiar a nave, uma vez que os gatos são mantidos estáticos?

Proposta:
Sabe-se que, vestir uma camisa toda branca para ir a uma cantina italiana é uma maneira garantida de fazer uma viagem a lavanderia.

Recobrir o exterior da sua nave espacial com camisetas brancas. Instalar quatro esguichos simetricamente ao redor da nave, que tem, é claro, o formato de um pires. Dispare molho de tomate proporcionalmente as direções que você quer ir.

A nave, arrastada pelas camisetas, ira automaticamente seguir o molho. Se forem usadas camisas tipo T-Shirt, não consegue-se ir tão rápido quanto se usar, digamos, camisas de seda pura.

Exceção:
Só não funciona muito bem nos poços gravitacionais mais profundos, pois o molho de tomate, agora caindo num buraco negro, vai arrastar a nave com ele, a despeito da contra força da máquina antigravitacional gato/manteiga. A única esperança nesse momento é pulverizar enormes quantidades de OMO. Isto criara a tão conhecida Força Gravitacional Dupla Ação.

Descobertas adicionais:
Pesquisas recentes demonstraram que a substituição de manteiga por geléia de framboesa potencializa muito o sistema, pois pela Lei de Murphy sabemos que quanto mais caro é o produto que esté sobre o pão, mais certamente este cairá com a face, que contém o produto, para baixo.